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Os escorpiões ocorrem em todo os ecossistemas terrestres, com exceção da tundra, áreas boreais e em algumas áreas de elevada altitude. Já foram registradas a mais de 5.500m de altitude, dentro de cavernas sem luz, sob pedras cobertas de neve e dos desertos mais áridos até as florestas mais úmidas (Brasil e Porto, 2010)

No entanto, de 5% a 10% das espécies apresentam alta plasticidade ecológica e padrões irregulares de distribuição, podendo ocorrer inclusive em ambientes perturbadores ou modificados pela ação do homem, onde encontram abrigo e alimentação dentro e/ou próximo das residências humanas, como por exemplo, as espécies do gênero tityus.

No mundo existem 23 famílias, 166 gêneros e aproximadamente 2.654 espécies de escorpiões catalogados. No brasil são 172 espécies, 27 gêneros e 4 famílias. Três delas são inofensivas ou causam picadas que provocam efeitos mais leves: bothriuridae, escorpiões que vivem no sul, sudeste, centro-oeste e nordeste; chactidae, comuns na Amazônia; e hormuridae, que vivem em algumas regiões do centro-Oeste e da Amazônia e raramente provocam acidentes (Butantan, 2021).

Os escorpiões da família buthidae são encontrados em todo Brasil. Nessa família, encontra-se o gênero tityus, o mais perigoso dos escorpiões. Todas as espécies consideradas de importância em saúde no brasil são do gênero tityus: escorpião-amarelo (tityus serrulatus), escorpião-marrom (tityus bahiensis), escorpião-amarelo-do-nordeste (tityus stigmurus) e escorpião-preto-da-amazônia (tityus obscurus) (Butantan, 2021)

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Alimentação

Os escorpiões são forrageadores senta-espera, e para a captura de seu alimento (baratas, grilos e aranhas) se orientam através de estruturas sensoriais, seguram as presas com as quelas dos pedipalpos, e, caso elas ofereçam resistência, o escorpião inocula o veneno para paralisá-la.

O tityus serrulatus é altamente tolerante à privação alimentar, podendo permanecer até 400 dias sem se alimentar; porém, o acesso à água desempenha um papel fundamental na sobrevivência dele.

A fêmea é vivípara, ou seja, os filhotes desenvolvem-se dentro da mãe. Para as espécies de importância médica, a gestação dura em torno de três meses, com 20 filhotes, aproximadamente, por ninhada, e com dois partos por ano. O desenvolvimento até a fase adulta é aproximadamente um ano, passando por sucessivas ecdises. O crescimento é dependente de fatores como temperatura, disponibilidade de alimento e reprodução.

Identificação das espécies de importância médica e distribuição geográfica

Tityus serrulatus: possui as pernas e cauda amarelo- claro e o tronco escuro. A denominação da espécie é devida à presença de espinhos ou dentes (serrilhas) nos 3° e 4° anéis da cauda. Esta, por sua vez, tem uma mancha escura na região ventral do último segmento. Junto ao ferrão, há o tubérculo subaculear (semelhante a um espinho). O adulto pode alcançar até 7 cm de comprimento.

Tityus stigmurus: caracterizado pela coloração amarela dos palpos, pernas e cauda. Apresenta uma faixa escura longitudinal na parte dorsal do seu mesossoma, seguido de uma mancha triangular no prossoma. Também possui serrilha, como o t. Serrulatus, porém, menos acentuada. O tubérculo subaculear está menos acentuada. O tubérculo subaculear está presente, junto ao ferrão. Ele também alcança até 7 cm de comprimento, quando adulto.

Tityus bahiensis: tem o tronco escuro, pernas e palpos com manchas escuras e cauda marrom-avermelhado. A cauda é lisa, sem espinhos ou dentes nos dois últimos segmentos da cauda. Possui o tubérculo subaculear junto ao ferrão. Quando adulto, ele alcança até 7 cm de comprimento.

Tityus obscurus: quando adultos, possuem coloração negra, porém quando jovens sua coloração é bem diferente, com o corpo e apêndices castanhos e totalmente manchados de escuro, podendo ser confundido com outras espécies da Região Amazônica. Possuem tubérculo subaculear, junto ao ferrão e alcançam até 9 cm de comprimento quando adultos. São escorpiões tipicamente amazônicos com registro para os estados do Pará e Amapá.

O controle dessa espécie já foi considerado difícil. Porém, conhecendo bem a anatomia diferenciada que os escorpiões apresentam e seus hábitos comportamentais, é possível realizar o controle de forma eficaz e segura, e ainda desmistificar o mito de que não existem produtos para controle químico desses aracnídeos.

O controle dos escorpiões deve ser implantado em todas as suas etapas, iniciando-se com uma inspeção detalhada do local para obtenção do diagnóstico da situação, atentando-se sempre para o ambiente. A empresa Controladora de Pragas deve orientar o cliente a adotar as medidas preventivas e corretivas, a fim de impedir a atração e a proliferação dos escorpiões. O manejo deve ser realizado de forma integrada, ou seja, deve-se associar todas as técnicas de manejo e de controle que forem convenientes e compatíveis ao local que será tratado.

Há produtos registrados e eficazes para realizar o controle desses animais. Opte sempre por contratar empresas sérias e responsáveis e credenciadas ao órgão fiscalizador INEA, pois saberão identificar o problema e utilizar o produto adequado para cada situação, como por exemplo no caso de escorpiões o uso de inseticida repelente pode causar acidentes, tendo em vista a capacidade do escorpião de perceber essas substâncias.

Ao realizar o tratamento, temos sempre que informar nosso cliente , claro que sem causar pânico ou apreensão , sobre o possível risco de acidentes e o que fazer em caso de picadas de escorpiões.

Estabelecer a periodicidade dos tratamentos e do monitoramento também é imprescindível para que o controle integrado seja eficiente.

Para evitar a presença e proliferação de escorpiões devem-se adotar medidas preventivas, tais como: manter os ralos fechados, vedar frestas de muros e de soleira das portas, não acumular entulho ou materiais de construção, manter o ambiente limpo e fazer regularmente a desinsetização do ambiente a fim de eliminar fonte de alimentos como baratas e aranhas.

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