mosquito dedetizadora

Aedes aegypti

Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano. Mas o perigo continua. E ainda é enorme.

Em média cada mosquito vive em torno de apenas 30 dias. Nesse pouco tempo, a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença. Mas outras arboviroses, como a febre amarela por exemplo, ainda preocupam. O combate das doenças que tem o aedes aegypti como vetor continua sendo um desafio para a área da saúde. E a nossa missão precisa continuar sendo cumprida com afinco para que, em conjunto, a saúde pública seja preservada.

Arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos através de insetos e aracnídeos (aranhas e carrapatos) e, principalmente, de mosquitos.

As arboviroses mais comuns em ambientes urbanos são: dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas por patógenos veiculados pelo aedes aegypti.

A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus do gênero flavivírus e transmitido através da picada da fêmea infectada do aedes Aegypti.

Zika (zikv)

A infecção por Zika é causada por um vírus do gênero flavivírus, transmitida através da picada da fêmea infectada do aedes aegypti.

Chikungunya

Doença infecciosa causada por um vírus do gênero Alphavírus, transmitido através da picada da fêmea infectada do aedes aegypti.

Febre amarela (fa)

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus pertencente à família Flaviviridae e transmitida por mosquitos infectados com o vírus.

Controle do aedes aegypti

Controle mecânico

O controle mecânico visa a redução e eliminação de criadouros ou potenciais criadouros através do manejo com medidas simples, porém eficazes no combate do aedes aegypti. Consiste na busca, eliminação, destruição e proteção dos criadouros. O descarte adequado de resíduos, remoção e/ou armazenamento de inservíveis fazem parte de ações realizadas com sucesso quanto ao controle de criadouros.

É de grande importância que se mantenha calhas de chuva inclinadas e desobstruídas. Buracos e gargalos de garrafas em muros devem estar tampados com cimento evitando o acúmulo de água. Vegetações que podem acumular água devem ser periodicamente observadas e /ou eliminadas e vasos devem estar sem aparador de água.

Controle biológico

No controle biológico, os métodos aplicados visam a eliminação do vetor com utilização de predadores naturais como peixes larvófagos, patógenos como bacillus thurigiensis, entre outros.

Esse método de controle é uma alternativa ao aumento de resistência e danos causados ao meio ambiente devido ao uso de inseticidas químicos. É um método sustentável e que permite utilizar a própria natureza como aliado no controle vetor.

Controle químico

No controle químico, os métodos são utilizados em diferentes fases do vetor, de acordo com seus hábitos e tem por base normas técnicas e operacionais da organização mundial de saúde (OMS). Grupos químicos de inseticidas diversos são usados para aplicação espacial ou residual dependendo do inseto alvo e larvicidas para controle de formas imaturas.

O uso responsável de inseticidas é imprescindível, já que os produtos podem causar sérios danos à saúde humana, podem impactar negativamente no meio ambiente e também contribuir com a ineficácia do controle com a possibilidade de resistência desses insetos ao princípio ativo do produto utilizado.

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