As baratas são insetos de hábito noturno, durante o dia escondem-se em frestas de muros, em baixo de pedras ou em esgotos. Estes insetos tornaram-se domésticos e todas as residências convivem com este problema, que pode ser evitado e controlado.
Não devemos subestimar os malefícios causados pela convivência forçada com estes insetos. Pela diversidade de oferta de alimentos e habitat propícios à sua proliferação, eles se reproduzem com velocidade, adquirindo resistência aos tratamentos tradicionais de combate. Nos grandes núcleos populacionais, a barata se apresenta como o inseto mais comumente encontrado.
A barata não deve apenas ser encarada como hóspede incômodo e indesejável, devido ao seu aspecto repulsivo e ao odor desagradável. Ela é um inseto nocivo à saúde em função de sua capacidade potencial de transmitir doenças.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estes insetos são agentes transmissores de doenças causadas por bactérias, como a furunculose, lepra, tuberculose, poliomielite e diarréia.
Existem no mundo, cerca de 20 espécies de baratas domésticas. No Brasil, existem muitas espécies de baratas, no entanto, a grande maioria de hábitos silvestres. As espécies urbanas mais comumente encontradas são as francesinhas – Blatella germânica e a barata de esgoto – Periplaneta americana.
O “voar das baratas” está intimamente ligado ao período de acasalamento, geralmente ocorrendo durante o verão.
A barata de esgoto é capaz de viver até 4 anos, enquanto a francesinha não vive mais do que 1 ano.
Ambas gostam de se refugiar em frestas e fendas, locais onde passam cerca de 75% dos seus dias.